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Sinto falta de vocêComo o orvalho sente da florDe pairar sobre suas pétalasSinto falta do teu amor.Sinto faltaDe me enlaçarem seus braçosMe fazendo viajar por entreAs estrelas no espaçoSinto falta do seu beijoQue me completaDo seu amor, que se encaixaPerfeitamente em mimSinto falta do seu olhar, do seu sorrisoDos longos carinhos sem fimSinto tanta, mais tanta saudadeQue não consigo me conterGostaria de correr contra o tempoPorque simplesmente, sinto falta de você!
(Elizabeth Barrett Browning)Como te amo? Deixa-me contar de quantas maneiras.
Amo-te até ao mais fundo, ao mais amplo
e ao mais alto que a minha alma pode alcançar
buscando, para além do visível dos limites
do Ser e da Graça ideal.
Amo-te até às mais ínfimas necessidades de todos
os dias à luz do sol e à luz das velas.
Amo-te com liberdade, enquanto os homens lutam
pela Justiça;
Amo-te com pureza, enquanto se afastam da lisonja.
Amo-te com a paixão das minhas velhas mágoas
e com a fé da minha infância.
Amo-te com um amor que me parecia perdido - quando
perdi os meus santos - amo-te com o fôlego, os
sorrisos, as lágrimas de toda a minha vida!
E, se Deus quiser, amar-te-ei melhor depois da morte.
Pelo sol que aquece a minha vida Ainda te amo! Pela noite que cai no fenecer do dia Ainda te amo! Pelas ondas do oceano que batem sempre em vão, olho dentro do meu coração e vejo que ainda te amo! Porque só você me faz sorrir Ainda te amo Porque só você me faz sentir Que ainda existe vida no mundo E que no fundo ainda sou feliz.A chuva cai de repente, O silêncio aflige a minha mente, Diante de uma vida descontente Mas eu sinto que ainda te amo! Não choro diante da dor, Não cedo diante da solidão, Não desisto dessa luta em vão. Não deixo livre meu coração, Não tenho medo da escuridão Porque eu ainda te amo! E enquanto as águas das chuvas Correrem para os rios E os rios correrem para o mar, Ainda te amo e sempre vou te amar.
Desprezamos os nossos desejos, aqueles que pareciam não se findar nunca... Não acreditamos o suficiente na nossa loucura de querer estar juntos. Nos despedimos, eu parti... Neste momento, as perguntas que faço a mim mesma, me revelam muitas respostas, mas, nenhuma delas é a que eu quero saber. Foi intenso, mesmo que curto. Foi lindo, mesmo que confuso. Foi completo, apesar de beijos apenas. Foi sério, ainda que rindo um do outro. Foi real, forte, sereno... Um único momento talvez. Ainda estou anestesiada com tudo o que houve, ainda vejo seu rosto me sorrindo, ainda sinto seu cheiro me enlouquecendo, e o calor dos nossos corpos ainda queima... Mas, a vida tem que seguir, e eu aqui, seguindo sem você, sem ter podido sentir até o fim toda a emoção, e imaginando como seria estarmos ainda mais juntos. Imaginar apenas, o que talvez seja melhor do que não ter este sonho...Você me encantou, e isso é verdadeiro em mim, pode não estar em você os mesmos sentimentos, mas tenho a certeza que naquele momento em que nos desejamos, você estava sendo fiel...
Amor a Distância
CrisMaia®
Quantas vezes eu já não toquei o vazio,
na esperança de te sentir.
Quantas vezes eu já não ergui minha mão,
com vontade de acariciar teu rosto ... ou secar uma lágrima.
Quantas vezes eu não fechei os meus olhos,
para poder visualizar tua boca sorrindo...
enquanto eu sentia que tu
sorria... do outro lado.
Sinto tanto a tua falta...
Falta do teu calor...
Falta dos teus beijos...
Falta do teu olhar...
Mas a tua voz me aquece , me acaricia ,
me embala nas minhas noites vazias...
E a esperança preenche meus sonhos.
A esperança de que não tarde o próximo dia em que vamos nos encontrar.
E de que não tarde, o dia em que não vamos mais nos separar...
Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.
Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?
Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.
Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.